A Roseta, revista de Divulgação Científica da Abralin, publicou um artigo da Professora Dayane Almeida (Unicamp). Clique aqui para ler: http://www.roseta.org.br/pt/2019/12/09/linguistica-forense-quando-csi-ou-suits-encontram-a-linguistica/
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12 de dezembro de 2019
21 de março de 2018
Elaboração de Perfis Sociolinguísticos - Reuniões do LAEF
Este semestre, o tema das reuniões do LAEF - UNICAMP (Grupo de Estudos de Linguística Aplicada à Esfera Forense) é "Perfis Sociolinguísticos".
Abaixo as datas de reunião e recomendação de leitura.
Se quiser participar do grupo, escreva para almeidad@unicamp.br.
Abaixo as datas de reunião e recomendação de leitura.
Se quiser participar do grupo, escreva para almeidad@unicamp.br.
Datas
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Textos
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Apresentador
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Debatedor
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21/mar
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ALMEIDA, Dayane. "Breve percurso histórico: perfis sociolinguísticos" & "Alguns casos" & "Sexo e Gênero no Facebook". In: Análise Forense de Autoria Textual: Estilos Sociais e Individuais. Tese de Doutorado. USP. 2015.
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18/abr
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NINI, Andrea. "Introduction" & "Literature Review" (até p. 56). In: Authorship profiling in a forensic context. Tese de Doutorado. Aston University. 2014.
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16/mai
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WALKER, James; MEYERHOFF, M. "Studies of the Community and the Individual". In: Bayley, R. et al (eds). The Oxford Handbook of Sociolinguistics. Oxford: Oxford University Press. S.D.
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20/jun
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NINI, Andrea. "Literature Review" (De p. 57 até p. 87). In: Authorship profiling in a forensic context. Tese de Doutorado. Aston University. 2014.
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9 de setembro de 2017
Palestra na USP, Tardes de Linguística: "O que é Linguística Forense?", com Dayane Almeida
Evento: Tardes de Linguística na USP
Palestra: O que é Linguística Forense?
Palestrante: Profa. Dra. Dayane Almeida (UNICAMP)
Local: FFLCH-USP
Data: 18/09/2017, às 14h
"Resumo"
O que é linguística forense?
Profa. Dra. Dayane Celestino de
Almeida
UNICAMP (Instituto de Estudos da Linguagem)
Departamento de Linguística Aplicada
Em 1968, Jean Svartvik publicou um trabalho em que apresentou sua
análise de dois depoimentos dados por Timothy Evans – que havia sido condenado
pelo assassinato de sua esposa e filho – à polícia, concluindo que os dois testemunhos,
que deveriam ser uma transcrição exata do que foi dito, eram muito diferentes em
termos de estilo linguístico, o que poderia ser um indício de que um deles
havia sido forjado. Svartvik nomeou a sua análise “forensic linguistics” e
uma nova disciplina surgia ali, embora seu desenvolvimento tenha ganhado ímpeto
apenas a partir da década de 1990.
Em inglês, “forensic”, cuja
tradução em português passou a ser “forense”, está associado a uma ciência
capaz de ajudar a desvendar crimes, papel que, no Brasil é assumido pelo que se
conhece como “Criminalística”. Então, uma das definições de linguística forense
é a aplicação dos conhecimentos linguísticos pra ajudar a solucionar crimes.
Note-se que falamos em “uma das definições” – que numeraremos como “a” –, já
que, com o passar do tempo, a linguística forense passou a englobar também
contextos em que haja uma intervenção do linguista e da linguística no sentido
de: b) prover evidências linguísticas para solucionar casos na esfera criminal
ou civil; e c) promover treinamento ou consultoria a operadores do Direito
(policiais, advogados, promotores, peritos, etc.) para um melhor funcionamento
da Justiça. Assim, embora o adjetivo “forense”, de modo geral, possa referir a
qualquer relação com o campo do Direito, a “linguística forense” não são os
estudos de “Linguagem e Direito” em sentido amplo, como por exemplo a análise
dos textos e discursos jurídicos (campo bastante frutífero do Brasil e no
mundo), mas tão-somente o emprego da linguística em situações em que seja
possível de fato uma intervenção do linguista e da linguística para resolver um
problema que se apresenta em contextos judiciais e criminais.
Esta apresentação tem por objetivo responder à pergunta-título – “O que
é linguística forense?” – por meio da exposição de exemplos de casos reais que
contaram com o auxílio de linguistas como consultores ou peritos. Dentre estes,
estão casos de identificação de falantes por meio de elementos fonéticos, de
análise de autoria textual em suspeitas de plágio, de análise dialetológica
para estabelecer um perfil sociolinguístico útil em uma investigação, de
treinamento de policiais para assumir uma persona
linguística online para fins de
investigação, de disputas em torno de elementos linguísticos que se tornam
propriedade privada (as marcas registradas), de disputas em torno da (falta de)
compreensibilidade de advertências ou instruções escritas em produtos, de
ambiguidades em contratos, da análise de estilos linguísticos para determinação
de origem em casos de pedidos de asilo por refugiados, de análise de autoria
para determinar alguma in formação acerca de autores de textos anônimos ou
assinados por pseudônimos que podem aparecer em situações criminais (por
exemplo, bilhetes de resgate, cartas de ameaça, cartas de suicídio) e, ainda,
de diversos crimes cometidos por meio linguagem, como por exemplo, injúria,
difamação, calúnia, assédio, suborno, ameaça, extorsão, entre outros.
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